"Inaceitável e criminosa violação de sigilo bancário", diz defesa de Bolsonaro sobre relatório do Coaf
Documento mostra que o ex-presidente recebeu R$ 17,2 milhões via transações por Pix em 2023
Por meio de comunicado aos veículos de imprensa, os advogados de defesa de Jair Bolsonaro criticaram a divulgação de relatório do Conselho e Controle de Atividades (Coaf) sobre a arrecadação de valores pelo ex-presidente da República via transações por Pix.
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"A ampla publicização nos veículos de imprensa de tais informações consiste em insólita, inaceitável e criminosa violação de sigilo bancário, espécie, da qual é gênero, o direito à intimidade, protegido pela Constituição Federal no capítulo das garantias individuais do cidadão", diz o comunicado.
O texto também destaca que a origem do dinheiro é "absolutamente lícita". "Para que não se levantem suspeitas levianas e infundadas sobre a origem dos valores divulgados, a defesa informa que estes são provenientes de milhares de doações efetuadas via Pix por seus apoiadores", aponta a nota.
Por fim, os advogados anteciparam que "nos próximos dias tomará as providências criminais cabíveis para apuração da autoria da divulgação de tais informações".
O comunicado é assinado pelos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Bettamio Tesser e Fábio Wajngarten.
Confira o comunicado na íntegra:
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