Líderes evangélicos declaram apoio ao Projeto de Lei das Fake News
Deputado pastor Henrique Vieira classificou o texto como "bem amadurecido" e "bem escrito"
Guilherme Resck
Um grupo de líderes religiosos, incluindo evangélicos, se posicionou, nesta 3ª feira (2.mai), a favor da aprovação do Projeto de Lei das Fake News, cuja votação no plenário da Câmara dos Deputados está prevista para hoje. O grupo manifestou o posicionamento em coletiva de imprensa no Salão Verde da Casa.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Entre os presentes, estavam Ricardo Gondim (Igreja Betesda), Sérgio Dusilek (Igreja Batista Marapendi), Bispa Marisa (Bispa Emérita da Igreja Metodista), Frei Lorrane (Ordem Franciscana dos Frades Menores) e Pastora Camila Oliver (Igreja Batista Nazareth, Aliança de Batistas do Brasil), além do deputado federal pastor Henrique Vieira (Psol-RJ).
Eles vão na contramão da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, que, no fim de semana, divulgou nota dizendo ver com preocupação o relatório do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) sobre o Projeto de Lei das Fake News e fará orientação contrária à aprovação.
Na coletiva desta 3ª, o deputado pastor Henrique Vieira disse que o rol de crimes previsto pelo projeto é "taxativo" e "preciso". Ele classificou o PL ainda como "bem amadurecido, bem escrito" e pontuou que ele tipifica "com objetividade quais crimes não queremos".
Segundo o parlamentar, serão debatidos mecanismos de regulação das plataformas digitais até a votação do texto na Câmara. Ressaltou ainda que há tensionamentos e outras posições dentro da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso em relação ao posicionamento oficial de ser contra a aprovação do PL.
Conforme o deputado, nas próximas horas, a partir da reunião do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com os líderes para definir a pauta da semana do plenário, será possível saber quantos integrantes da frente são contra o posicionamento oficial.
+ Líder do governo no Congresso vai pedir investigação contra o Google
+ Mobilização instala mochilas no Congresso para lembrar violência em escolas
+ Ministério Público mira na "cadeia de comando" de golpistas do 8/01
