SP: governo e Metrô não atendem catraca livre e linhas seguem paradas
Paulistanos sofrem para se locomover no transporte; rodízio de veículos foi suspenso
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o Metrô da capital ainda não atenderam ao pedido do Sindicato dos Metroviários para liberar as catracas à população. A medida, exigida na madrugada desta 5ª feira (23.mar), é o único modo da categoria suspender a paralisação atual do transporte.
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Enquanto isso, os paulistanos sofrem para se locomover na cidade. Segundo a administração do Metrô, as linhas 1-Azul (Jabaquara - Tucuruvi), 2-Verde (Vila Madalena - Vila Prudente), 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera - Palmeiras/Barra Funda) estão paradas, assim como o monotrilho da linha 15-Prata (Vila Prudente - Jardim Colonial).
Já as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, operadas, respectivamente, pela ViaQuatro e ViaMobilidade, estão funcionando normalmente. Para tentar conter o tumulto, o Metrô informou que irá acionar um plano de contingência para garantir o funcionamento mínimo do setor. A prefeitura também suspendeu o rodízio de veículos e aumentou a frota de ônibus.
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? CPTM (@CPTM_oficial) March 23, 2023
Greve
O anúncio da greve foi feito na noite de 4ª feira (22.mar), após audiência no Tribunal Regional do Trabalho. Novamente, os representantes da categoria e do Metrô não chegaram a um acordo sobre o pagamento do abono salarial. Segundo o sindicato, os trabalhadores estão há três anos sem receber participação nos lucros.
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Os trabalhadores também alegam que o quadro de funcionários está "defasado" e, por isso, pedem a contratação de profissionais por meio de concurso público. A categoria exige ainda o fim das terceirizações do transporte, projeto já anunciado por Tarcísio.