Marina Silva é internada em Brasília com suspeita de malária
Ministra do Meio Ambiente esteve em Roraima na terra indígena Yanomami, nas primeiras semanas do mês
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), foi internada nesta 2ª feira (13.mar) no Hospital Brasília, no Lago Sul, depois de ter relatado sintomas de malária. Antes de procurar a unidade, Marina se encontrou nesta tarde com o vice-chanceler da Alemanha e ministro da Economia e Ação Climática, Robert Habeck. Após a reunião, os dois fariam um pronunciamento à imprensa, mas o evento foi cancelado porque Marina se sentiu indisposta.
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Em nota, o Hospital Brasília confirmou que a ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática deu entrada nesta 2ª feira (13.mar), na unidade do Lago Sul, em Brasília, com suspeita de malária. No entanto, o hospital informou que outras notícias sobre o estado de saúde de Marina Silva seriam divulgadas pela assessoria da ministra.
Nas primeiras semanas de março, Marina Silva esteve em Roraima e visitou a terra indígena Yanomami para verificar as ações implementadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na região. Além disso, a ministra também participou de encontros com políticos e lideranças em Belém do Pará.
A doença
A malária, segundo o Ministério da Saúde, é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do gênero Plasmodium transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles, também conhecido como mosquito-prego. Embora a malária não seja endêmica em muitas áreas do Brasil, é uma doença grave em muitos países tropicais e subtropicais, incluindo a África e a Amazônia. A maioria dos casos de malária no Brasil se concentram na região amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Os sintomas incluem febre, calafrios, suores noturnos, dores de cabeça e musculares, fadiga, náuseas e vômitos. O diagnóstico é geralmente feito através de exames de sangue que procuram o parasita Plasmodium. Apesar de ser uma doença que tem cura, a malária pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada.