Custo da cesta básica aumenta no Nordeste e diminui no Sul, divulga Dieese
Ao levar em conta as despesas comuns do brasileiro, salário mínimo deveria ser de R$ 6.641,58 em janeiro
Pablo Valler
O custo da cesta básica subiu em 11 das 17 capitais, em janeiro, conforme Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta 3ª feira (07.jan). O levantamento é lançado mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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As maiores altas foram observadas na capitais nordestinas. Destaque para Recife (7,61%), João Pessoa (6,80%), Aracaju (6,57%) e Natal (6,47%). Por outro lado, as capitais da Região Sul apresentaram as maiores quedas. Na liderança, Florianópolis (-1,11%). Seguida por Porto Alegre (-1,08%) e Curitiba (-0,50%).
Assim como ocorreu em dezembro, São Paulo aparece como a capital onde o conjunto de alimentos básicos apresenta o maior custo. Em janeiro era de R$ 790,57. Em seguida, apareceram Rio de Janeiro (R$ 770,19), Florianópolis (R$ 760,65) e Porto Alegre (R$ 757,33). Já a cesta básica mais barata era a de Aracaju, onde o custo médio correspondia a R$ 555,28 em janeiro.
Com base na cesta mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal deveria ser cinco vezes maior, de R$ 6.641,58 em janeiro.
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