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Brasil

Usuários de cigarro eletrônico dobram a cada ano, aponta Ipec

Venda do produto é proibida no Brasil; 20% dos usuários têm menos de 24 anos

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O uso do cigarro eletrônico avança entre os brasileiros, principalmente, sobre a população mais jovem. Já são 2 milhões de usuários no Brasil, segundo o Instituto de Pesquisas Ipec. E, mesmo com a venda proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, desde 2009, ainda é muito fácil ter acesso ao dispositivo.

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Uma pesquisa da Universidade Federal de Pelotas, em parceria com a Organização Global de Saúde Pública, revela que, no Brasil, 1 em cada 5 jovens fuma cigarro eletrônico (18 a 24 anos - 20%).

A farmacêutica e consultora de uma empresa líder no mercado nacional de cigarros, Alessandra Bastos, afirma que 80 países já regulamentaram a fabricação e o comércio dos dispositivos.

"O que nós defendemos é uma regra para esses produtos, que já estão sendo consumidos, sejam fabricados dentro de normas sanitárias firmes, que nós possamos acompanhar e controlar. E que o consumidor brasileiro tenha o direito de acessar um produto que entregue a ele menos risco à saúde", argumentou.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), o cigarro eletrônico não deve ser usado como alternativa para quem quer parar de fumar. Porém, segundo os especialistas, ainda não existe uma pesquisa científica que comprove isso. Os médicos dizem que o vapor emitido pelos eletrônicos pode provocar as mesmas doenças que o cigarro comum.

"Traz chances de causar infartos, problemas cardiovasculares, infecções respiratórias, as doenças respiratórias pulmonares crônicas, câncer, e uma doença própria do cigarro eletrônico, e EVALI, que é parecida com uma covid", afirma o médico da SBPT, Rodrigo Santiago.

A Olívia começou a fumar aos 16 anos, e só deixou o vício aos 19, quando passou a ter dificuldade para respirar. "Querer se encaixar em um grupo, querer fazer parte de um ciclo de amizades, mas, às vezes, a gente esquece de pensar em nós mesmos. Prezar pela nossa vida e nosso futuro", conclui a estudante.

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