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Brasil

Dia do Combate à intolerância religiosa é celebrado neste sábado

Nos últimos dois anos, crimes ligados à intolerância religiosa cresceram 45%

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Registro de ataque ao terreiro Ylê Axé Oyá Bagan, liderado por Mãe Baiana, em 2015
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Neste sábado (21.jan) é celebrado o Dia Nacional dee Combate à Intolerância Religiosa, comemorado há 15 anos e está no calendário nacional. 

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A data foi instituída por meio da Lei 11.635, de 2007, durante a segunda gestão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em memória de Gildásia dos Santos.

A Iyalorixá baiana, conhecida como Mãe Gilda, teve sua casa e terreiro invadidos por um grupo de outra religião. Ela morreu em 21 de janeiro de 2000, vítima de infarto após ter o estado de saúde agravado pelos ataques sofridos na época.

De acordo com dados do Disque 100 revelam que, nos últimos dois anos, atos de intolerância religiosa aumentaram 45%. Por isso, nova gestão do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) reitera o compromisso em respeitar as diversas manifestações religiosas ou mesmo a ausência de crença.

Canais de denúncia

Ainda segundo o levantamento, os números mais recentes do serviço de atendimento, constam apenas 113 registros de violações motivadas por intolerância religiosa. Os números se referem a todo o ano de 2022, o que indica tendência de subnotificação e levanta a necessidade de uma ampla comunicação sobre o órgão para denúncias.

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