Governo Lula inicia operações contra desmate ilegal na Amazônia
Primeira missão foi descoberta via satélite no município de Novo Progresso (PA)
O governo federal anunciou, nesta 5ª feira (19.jan), o início de operações contra o desmatamento ilegal na Amazônia. Embarcados em picapes, 10 agentes do Ibama e 12 policiais federais saíram do município de Uruará para Novo Progresso, ambos no Pará, onde existe um território indígena. Imagens de satélite denunciaram a ocorrência de corte ilegal de ávores.
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É a primeira missão do atual governo contra esse tipo de criminosos, que, geralmente, são grileiros na busca de vender as terras invadidas. Junto deles costuma estar madeireiros e fazendeiros.
Recomeço
Na gestão de Dilma Roussef (PT), em 2014, as políticas ambientais receberam a maior verba da história: R$ 13,3 bilhões. Em 2015 e 2016, houve diminuição dos recursos, situação agravada no governo de Michel Temer (MDB) e quase extinta no de Jair Bolsonaro (PL).
Até 2021, o corte do orçamento chegou a 71%, ficando em R$ 3,7 bilhões, conforme relatório do Instituto Socioambiental (ISA) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além disso, Bolsonaro anulou multas ambientais, deixando de arrecadar R$ 16,2 bilhões para as políticas ambientais, e transferiu a autoridade para fiscalizar às Forças Armadas e ao Ministério da Justiça.
Mesmo com o Ibama demonstrando eficência nas operações nos governos anteriores. Nos dois primeiros mandatos de Lula o desmatamento teve uma diminuição de quase 67% em relação à gestão anterior. Com Bolsonaro, o aumento foi de 73%.
Por isso, a operação atual é considerada um recomeço na proteção do meio ambiente, com a reinserção do País nas principais discussões mundiais sobre o tema.
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