Suspeito de matar major do Corpo de Bombeiros no RJ é preso
Rapaz confessou participação na execução após polícia encontrar celular
Renata Igrejas
O suspeito de sequestrar e matar o major do Corpo de Bombeiros Wagner Bonin, de 42 anos, foi preso no Rio de Janeiro (RJ) na noite de 5ª feira (17.nov). A execução pode ter sido motivada após o oficial fotografar e denunciar ações do tráfico de drogas na região em que morava.
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O número de participantes e outros suspeitos do crime, porém, não foi confirmada pela Polícia Civil. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde está detido Washington Magalhães Braga, de 20 anos. Ele estava com outros dois homens no momento da prisão. Os três foram levados para prestar depoimento e a dupla foi liberada.
Braga confessou ter participado da morte do major e deverá ir para Benfica para audiência de custódia, no sábado (19.nov). Um oficial do Corpo de Bombeiros foi à delegacia para falar sobre o caso.
Polícia chegou ao suspeito após encontrar celular
Ao lado do carro onde estava o corpo da vítima, Braga teria deixado o celular cair e, com isso, a polícia descobriu o paradeiro do suspeito, em São João de Meriti, onde o major morava. Na casa do detido foram encontrados pertences e objetos do oficial dos Bombeiros.
O celular do major também estava na casa do criminoso. Após investigações, policiais descobriram que Braga estava na avenida Brasil, tentando fugir para outra região da cidade, na altura da Vila Kennedy.
Na manhã de 6ª feira (18.nov), uma operação no complexo do Chapadão, onde o corpo e o carro foram encontrados, terminou com dois suspeitos baleados e mortos. Duas pistolas foram apreendidas. Na comunidade de São Mateus, onde Bonin teria sido sequestrado, a polícia derrubou barricadas. O sepultamento do major está marcado para sábado (19.nov), no cemitério de Mesquita.
O major integrava o Grupamento de Operações Aéreas, a elite do Corpo de Bombeiros. Enfermeiro, foi condecorado após participar do resgate às vítimas da tragédia em Brumadinho, Minas Gerais, em 2019. Ele deixa um filho de dois anos.
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