Caso João Alberto: seguranças que mataram homem negro vão a júri popular
Episódio de racismo ocorreu no hipermercado Carrefour, em Porto Alegre (RS)
Primeiro Impacto
Os seis seguranças do hipermercado Carrefour, que espancaram até a morte João Alberto, um homem negro, no dia 19 de novembro de 2020, em Porto Alegre (RS), vão a juri popular. A data, porém, ainda não foi marcada.
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Os seis réus acusados de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima são Cleiton Santos, Magno Borges, Adriana Dutra, Giovanne da Silva, Paulo da Silva e Rafael Rezende.
Todos eram seguranças e funcionários envolvidos no ocorrido. A vítima fazia compras no hipermercado com a esposa e era monitorado. Após um desentendimento na saída, ele foi imobilizado espancado até a morte.
A perícia apontou morte por asfixia. Para o Ministério Público, o crime foi em razão do preconceito, da cor e condição financeira da vítima. O pedido de soltura de três dos réus presos preventivamente, foi negado pela Justiça.
A família da vítima entrou em acordo financeiro com a empresa e houve uma indenização com valor não divulgado.
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