Influenza e covid predominam entre casos de síndrome respiratória aguda
Vírus representam cerca de 24% a 26% das ocorrências registradas; SP e DF lideram ranking
Camila Stucaluc
Um novo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou para o predomínio dos vírus da Influenza A e da covid-19 entre os casos positivos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG). Segundo os dados, ambas as infecções representam cerca de 24% a 26% das ocorrências registradas no Brasil, entre 16 e 22 de outubro.
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São Paulo e Distrito Federal seguem contabilizando o maior volume de casos positivos para influenza, o que serve como alerta para as demais unidades federativas devido ao fluxo interestadual. Estados como Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná, por exemplo, já apresentam um ligeiro aumento nas infecções.
"Com a curva nacional apontando para o patamar mais baixo desde o início da epidemia de covid-19 no Brasil, a análise mostra crescimento moderado nas tendências de longo e curto prazo. Esse dado é concentrado fundamentalmente na faixa etária de zero a quatro anos", disse a Fiocruz.
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Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 24,6% para influenza A; 0,6% para influenza B; 21,7% para Vírus Sincicial Respiratório (VSR); e 26,4% para Sars-CoV-2 (covid-19). Entre os óbitos, a presença dos vírus e foi de 11,1% para influenza A; 1,6% para VSR; e 77,8% covid-19.