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Brasil

Professor da PUC-SP é acusado de homofobia e de reconsiderar ditadura

Alunos denunciaram o docente à ouvidoria da universidade, que apura o caso

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PUC-SP
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Alunos do curso de direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo relataram que um professor fez comentários homofóbicos e reconsiderou a ditadura militar em sala de aula. Uma reclamação foi aberta na ouvidoria da universidade. 

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O caso acontece na mesma semana em que estudantes e professores relembram a invasão sofrida pela faculdade na época da ditadura militar. A ação aconteceu após a descoberta de que aconteceria o III Encontro Nacional dos Estudantes (ENE), que tinha como objetivo a reorganização do grupo, proibido pelo governo ditatorial da época.

Em nota, a PUC-SP afirmou que a Faculdade de Direito tomou conhecimento do caso e está apurando. Docente e alunos serão ouvidos e serão tomadas todas as medidas cabíveis.

"A PUC-SP repudia de forma veemente toda e qualquer forma de discriminação e, desde 2016, estabeleceu diretrizes para professores, estudantes e funcionários, inclusive aos terceirizados no âmbito da Universidade, durante o exercício de suas atividades, sobre assédio moral, sexual, discriminação e desigualdade na Instituição.", afirmou a universidade. 

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