Morre último remanescente de grupo indígena isolado na Amazônia
Conhecido como "índio do buraco", o homem não tinha etnia identificada

Leonardo Rinaldi
A Fundação Nacional do índio (Funai) confirmou a morte do indígena conhecido como "índio Tanaru" ou "índio do buraco", neste sábado (27.ago). Ele vivia em isolamento e era monitorado e protegido pela Funai por meio da Frente de Proteção Etnoambiental Guaporé, em Rondônia.
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O índio vivia no local a 26 anos e era único sobrevivente da sua comunidade de etnia desconhecida. O corpo dele foi encontrada dentro de sua rede de dormir em sua palhoça, na última 3ª feira, durante a ronda de monitoramento e vigilância territorial.
Segundo o relatório, não foi encontrado sinais de violência ou de luta, os pertences foram encontrados em seu lugar, e dentro do local havia dois pontos de fogo próximo à rede.
A perícia foi realizada pela Polícia Federal com presença de especialistas do Instituto Nacional de Criminalística (INC) de Brasília.
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