Brasil

Lindomar Castilho, cantor de 'Você é doida demais', morre aos 85 anos

Conhecido como “Rei do Bolero”, artista teve carreira marcada pelo assassinato da ex-mulher, a também cantora Eliane de Grammont

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Lili De Grammont com o pai Lindomar Castilho | Reprodução/Redes Sociais

O cantor e compositor Lindomar Castilho morreu neste sábado (20), aos 85 anos. A informação foi compartilhada pela filha, Lili De Grammont, que não divulgou a causa da morte.

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Nascido em 1940, em Rio Verde, Goiás, Lindomar Castilho ficou conhecido como “Rei do Bolero” e “Namorado de las Américas”. Ele se tornou um dos maiores intérpretes do gênero na música brasileira, com canções que tinham como tema principal a desilusão amorosa.

A trajetória artística, no entanto, também foi marcada por um crime que chocou o país. Na década de 1980, Lindomar Castilho matou a ex-mulher, a também cantora Eliane de Grammont, durante uma apresentação.

“Meu pai partiu! E como qualquer ser humano, ele é finito, ele é só mais um ser humano que se desviou com sua vaidade e narcisismo. E ao tirar a vida da minha mãe também morreu em vida. O homem que mata também morre. Morre o pai e nasce um assassino, morre uma família inteira”, afirmou Lili ao anunciar a morte.

Eliane se apresentava no Café Belle Époque, acompanhada por Carlos Randall ao violão, quando o ex-marido entrou no local, dirigiu-se ao palco e disparou cinco vezes. O cantor foi condenado pela Justiça a 12 anos de prisão e, em 1988, conseguiu liberdade condicional.

Ao longo da carreira, Lindomar Castilho lançou mais de 30 discos, sendo 20 deles no exterior. Em 2001, 'Você É Doida Demais' foi escolhida como tema do seriado 'Os Normais', da Rede Globo. Já em 2011, 'Eu Vou Rifar Meu Coração' deu título ao documentário de Ana Rieper (1975), que aborda o imaginário romântico brasileiro presente na chamada música “brega”.

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