Cemitério fica coberto de areia após passagem de ciclone em SC
Bombeiros tiveram que resgatar vacas ilhadas em Timbó. Transtornos vão desde a capital Florianópolis a cidades no litoral e interior
Kaíky Goede
O ciclone que atingiu duramente o estado de Santa Catarina e outras regiões do país deixou um rastro de estragos. Na capital catarinense, Florianópolis, um cemitério localizado próximo de uma raia com dunas, ficou com os túmulos cobertos de areia por conta da ventania.
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Ainda na capital, uma casa ficou destruída após uma árvore cair em cima do telhado. Os moradores perderam tudo. Em Joinville, cidade mais populosa do estado, foi criado um gabinete de crise emergencial.
No sul, em Criciúma, um abrigo teve que ser montado para receber desalojados, enquanto em Timbó, na região do Vale, o Corpo de Bombeiros foi acionado para resgatar sete vacas ilhadas. Os transtornos se somam aos vistos no início da semana, como o clube flutuante que naufragou em Balneário Camboriú.
Em algumas cidades, as ondas chegaram a uma altura de três metros, enquanto os ventos alcançaram uma velocidade de 100 km/h, de acordo com a Defesa Civil. Na região metropolitana de Florianópolis, choveu em dois dias o dobro do esperado para todo o mês de agosto, o equivalente a 286,7 mm.
A situação, porém, dá indícios de melhora, já que o ciclone extratropical está se afastando da região. Na manhã de 6ª feira (12.ago), em Palhoça, o tempo permaneceu nublado, sem chuva. A previsão é que as temperaturas caiam mais após o fim do fenômeno climático, abrindo espaço para uma massa de ar frio. Há a expectativa de temperaturas negativas em algumas regiões.
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