Saúde recomenda que gestantes usem máscara para evitar varíola dos macacos
Doença é transmitida através do contato e pode desenvolver lesões cutânea
O Ministério da Saúde recomendou que gestantes, puérperas e lactantes continuem utilizando máscara de proteção para evitar infecções por varíola dos macacos. Em caso de diagnóstico positivo para a doença, a pasta indica o isolamento domiciliar por 21 dias com automonitoração, acompanhando a temperatura e evolução de lesões cutâneas.
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Apesar da doença ser considerada autolimitada, que geralmente apresenta cura espontânea, em alguns casos, pode haver a necessidade de tratamento, sobretudo em pessoas imunossuprimidas. Na maioria das vezes, só há indicação de uso de tratamento sintomático para febre e dor.
Confira as principais recomendações:
- Afastar-se de pessoas que apresentem sintomas suspeitos como febre e lesões de pele-mucosa (erupção cutânea, que habitualmente afeta o rosto e as extremidades, e evolui de máculas para pápulas, vesículas, pústulas e posteriormente crostas);
- Usar preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente;
- Estar alerta para observar se sua parceria sexual apresenta alguma lesão na área genital e, se presente, não tenham contato;
- Manter uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus;
- Procurar assistência médica, caso apresentem algum sintoma suspeito, para que se estabeleça diagnóstico clínico e, eventualmente, laboratorial.
Na 2ª feira (1º.ago), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta 2ª feira (1º.ago), que o Brasil receberá o antiviral tecovirimat para reforçar o combate contra o surto de varíola dos macacos no país. Segundo ele, o medicamento, aprovado desde 2018, será enviado por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
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Até domingo (31.jul), foram contabilizados 1,3 mil casos de varíola dos macacos no Brasil, com destaque para os estados de São Paulo (1.031 ocorrências) e Rio de Janeiro (142). Na última semana, o país registrou a primeira morte pela doença, o que resultou na primeira reunião para elaborar um plano de contingência contra o surto do vírus.