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Brasil

Freixo defende ampliação do ensino integral e investimento em segurança

Pré-candidato ao governo do RJ diz ser contra legalização da maconha, de cassinos e mudança na lei do aborto

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Homem de terno falando em microfone
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O pré-candidato do PSB ao governo do Rio de Janeiro, deputado federal Marcelo Freixo, afirmou nesta 5ª feira (14.jul) em entrevista ao programa Poder Expresso, do SBT News que caminhar junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ajuda demais. E disse que para mudar o Brasil, é necessário mudar o Rio de Janeiro. O parlamentar tem visitado muito a Baixada Fluminense e pretende promover educação em tempo integral, da primeira infância ao primeiro emprego, além de abrir a Casa do Empreendedor, que pretende apoiar os atuais e futuros empreendedores da cidade.

Freixo pontuou ainda que o Estado vive momentos de uma crise muito profunda, não apenas política, mas também econômica e social. E afirmou que "existe uma roubalheira na saúde, no transporte, e que o atual governo não tem autoridade, que o Estado não tem credibilidade". Indagado sobre a gestão do atual governador, disse que " Cláudio Castro é o Sérgio Cabral da terceira divisão".

Marcelo Freixo garantiu que na gestão dele, se eleito governador, não vai ter toma lá dá cá. Quer aquecer o turismo do Rio, que consequentemente vai gerar empregos. Se disse favorável à parceria público-privada. Afirmou que vai investir na polícia e que é necessário haver um sistema de inteligência, metas na segurança pública, uma polícia bem treinada e que respeita a vida. Defendeu que as favelas precisam ter espaço de prosperidade, que é necessário investir em educação para que haja segurança.

Sobre o anúncio feito nesta 4ª feira (13.jul), de Felipe Santa Cruz (PSD), que desistiu da candidatura ao governo do Rio e será o candidato a vice na chapa encabeçada por Rodrigo Neves (PDT), disse que não muda em nada na estratégia dele. Afirmou ter feito a maior aliança democrática da história e disse que já está falando há muito tempo, com evangélicos, empresários e policiais.

Em relação ao sistema de transporte, o pré-candidato afirmou que precisa existir um projeto, em que os usários sejam prioridade. O pré-candidato disse que estão faltando operações treinadas, com protocolo e planejamento. Que não adianta entrar nas comunidades para matar, morrer, e no dia seguinte estar tudo igual. Afirmou que não é possível acabar com a milícia apenas prendendo. Que precisa tirar do miliciano o domício das vans, da internet, do gás. Afirmou que é necessário ter um governo que olhe para a polícia como solução e não como problema.

O pré-candidato afirmou ser contra a legalização da maconha, dos cassinos e de mudanças na legislação do aborto.

Criado em Niterói, Marcelo Freixo, de 55 anos, do PSB, cursou economia e se formou em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Começou seu trabalho como educador em presídios do Rio. O primeiro mandato como deputado estadual, em 2007, foi marcado pela CPI das Milícias, em que presidiu a investigação, resultando na prisão de chefes de quadrilhas e no indiciamento de 226 suspeitos. A partir da CPI, Freixo passou a receber ameaças de morte. O trabalho realizado inspirou o filme Tropa de Elite 2.

Em 2014, foi o deputado estadual mais votado do Rio. Em seu terceiro mandato, Freixo foi relator da CPI que investigou execuções praticadas por policiais. Se candidatou duas vezes a prefeito do Rio, em 2012 e em 2016, quando chegou ao segundo turno, obtendo mais de 1 milhão, 160 mil votos. Em 2018, foi eleito deputado federal, sendo o candidato de esquerda mais votado no Rio. Em 2021, Freixo foi escolhido para ser o líder da Minoria da Câmara.

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