Baixa vacinação contra a hepatite preocupa especialistas
Imunizante contra o tipo "B", um dos mais agressivos, é oferecido gratuitamente nos postos de saúde
SBT News
No julho amarelo, mês de luta contra as hepatites virais, a baixa vacinação contra a doença preocupa os especialistas. O imunizante contra o tipo "B", um dos mais agressivos, é oferecido gratuitamente nos postos de saúde.
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A hepatite B, transmitida principalmente pela relação sexual, é considerada uma doença perigosa, como explica a infectologista Cláudia Mello, do Hospital Emílio Ribas: "na fase aguda, a pessoa vai ter aqueles sintomas de mal-estar, coloração amarelada, náusea, vomito, bem típicos de hepatite. Só que depois, muitas pessoas cronificam a doença, aí que ela fica silenciosa e vai se manifestar quando o figado está cirrótico, quando o figado está completamente acometido e com perda da sua função".
A vacina, que tem até 100% de eficácia, é a forma mais segura de prevenir a doença, segundo os infectologistas. Mesmo assim, 30% dos brasileiros ainda não estão imunizados contra a hepatite B. Entre as crianças, a baixa adesão preocupa autoridades de saúde.
Em 2015, 91% dos bebês com até um mês de vida tomaram a vacina. No ano passado, esse índice foi de 62%, de acordo com o Ministério da Saúde, e são exatamente as crianças as principais vítimas da hepatite aguda grave, que surgiu de forma misteriosa em abril deste ano. Já são 10 mortes confirmadas no Brasil. No restante do mundo, foram registrados outros oito óbitos.
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