Exame feito após exumação confirma que jovem foi envenenada pela madrasta
Laudo atestou que a causa da morte de Fernanda Carvalho Cabral foi envenenamento
SBT News
O laudo complementar de necropsia realizado no cadáver exumado da estudante Fernanda Carvalho Cabral, que tinha 22 anos, atestou que a causa da morte foi realmente intoxicação exógena, provocada por ação química por envenenamento.
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O documento do Instituto Médico Legal diz que, embora o exame toxicológico não tenha sido capaz de identificar substâncias tóxicas, a análise de prontuário médico do Hospital Municipal Albert Schweitzer, onde a jovem ficou internada por 12 dias, indica que a eliminação do chumbinho é rápida.
A madrasta criminosa de Fernanda, Cíntia Mariano Dias Cabral, está presa por tentar matar também envenenado Bruno Carvalho Cabral, de 16 anos, enteado dela.Cíntia Mariano é investigada pela Delegacia de Realengo pelas mortes da estudante, de um ex-namorado e de um vizinho. E também pela tentativa de assassinado contra o enteado.
O dentista Pedro José Bello Gomes, ex-companheiro de Cíntia, morreu misteriosamente em 2018. Já o representante farmacêutico Francisco das Chagas Fontenele, o vizinho, perdeu a vida, também misteriosamente, dois anos depois.
Na 3ª feira (5.jul), o laudo do exame complementar de Bruno atestou que os pesticidas estavam em quatro grânulos esféricos diminutos, de colocação azul escura, no organismo do estudante. O laudo complementar de exame de corpo de delito de lesão corporal já mostrava que Bruno havia sido vítima de uma "ação química, envenenamento por carbamatos", compostos orgânicos utilizados como inseticida.