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Brasil

Prefeitura de São Paulo quer regulamentar o funcionamento das "Dark kitchens"

Cozinhas industriais que funcionam apenas para atendimentos de delivery, cresceram no país durante a pandemia

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Atendente entregando pedido a cliente
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A Prefeitura de São Paulo enviou à Câmara Municipal o projeto de lei para regulamentar o funcionamento das "Dark Kitchen's" na cidade. Essa espécie de condomínio de cozinhas industriais, geralmente localizadas em áreas residenciais tem sido alvo de muitas reclamações por parte da população.

Um dos motivos é o barulho das várias cozinhas que funcionam 24 horas, dificultado o sono das pessoas. Além disso, a locomoção também é prejudicada por conta da quantidade de motos que ficam aglomeradas nas calçadas aguardando os pedidos.

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O projeto da prefeitura prevê que os estabelecimentos não poderão funcionar entre 1h e 5h da manhã, caso não seja providenciado a acústica adequada. A lei ainda prevê que as calçadas também não poderão ser usadas para carga e descarga ou para estacionamento de motos e bicicletas.
 
Mariana Paker é moradora do bairro da Vila Romana e sua casa está ao lado de uma Dark Kitchen desde o maio de 2021. Além do barulho de cinco coifas apontadas para sua janela, ela conta que a gordura está impregnada na sua casa e roupas, além de ter muita dificuldade de circular na calçada de sua residência.

Por outro lado, a Dark Kitchen Hub Pinheiros II é um exemplo positivo diante este cenário. Segundo o sócio do empreendimento, todas as unidades são projetadas com estudos minuciosos que medem o impacto na região. O empresário ainda avalia de maneira positiva o Projeto de Lei e acha importante a regulamentação.

O advogado especialista em direito ambiental, Roberto Del Manto Junior, afirma que essas cozinhas devem estar localizadas em regiões de alta circulação de tráfico e exigir estudos de impacto a vizinhança e ao ambiente. Além da questão do horário de funcionamento que deve ser revisto.

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