Privatização da Petrobras preocupa aliados que temem prejuízos nas urnas
Adolfo Sachsida apresentou pedido estudo para vender a petroleira logo após tomar posse no MME
SBT News
O pedido de estudo de privatização da Petrobras pelo recém-empossado ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, dividiu a opinião dos aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL). Articuladores da reeleição do mandatário temem que venda da petroleira possa manchar a imagem do presidente e dificultar os planos do chefe do Executivo nas eleições de outubro.
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Embora a pauta liberal tenha apreço de parte do eleitorado e do grupo de apoio do presidente, a proposta pode surtir efeito contrário, como uma greve geral.
Na sexta-feira (13.mai), o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, afirmou que, caso o presidente Jair Bolsonaro "ouse pautar a privatização da Petrobras", a categoria entrará imediatamente em greve. O líder afirmou que o movimento seria "a maior greve da história".
O embate deve-se ao reajuste em 8,87% no preço do óleo diesel, em contraponto ao lucro recorde de R$ 44,5 bilhões da empresa para o primeiro trimestre. Em declarações polêmicas, Bolsonaro afirmou que o lucro da empresa é um estupro e que a Petrobras está "obesa".
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