Equipe de deputado é agredida em restaurante de SP

A equipe do deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) foi xingada e agredida fisicamente por um homem na noite da última 2ª feira (2.mai), em restaurante no bairro paulistano da Liberdade. Segundo o político, que estava no local juntamente com três assessores e afirma ter registrado boletim de ocorrência, a ofensa teria sido iniciada a partir do momento em que o agressor o reconheceu.

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"De repente, o sujeito se levanta e diz: 'o que faz aqui? Aqui não é seu lugar!? E rapidamente passa a fazer agressões verbais contra mim, contra minha atuação política, contra o que represento e a falar que [o presidente Jair] Bolsonaro iria nos destruir", relatou o congressista em mensagem divulgada na tarde de hoje no Twitter.

No local, Orlando Silva estava na companhia de três assessores, identificados somente pelo primeiro nome cada um deles: Bruna, Camila e Renan. Segundo alega o deputado, as duas mulheres foram além de serem alvo de palavras de baixo calão. Bruna foi empurrada, enquanto Camila quase foi acertada por uma cadeira arremessada pelo homem -- que não teve a identidade divulgada até o momento.

Registramos o B.O e vamos processá-lo

"Ao final, os funcionários do restaurante conseguiram retirar o sujeito do local", avisou o membro do PCdoB paulista. "Essa postagem é uma denúncia e um pedido de ajuda na identificação desse sujeito! Registramos o B.O e vamos processá-lo. Aguardamos que a polícia identifique o agressor o mais rápido possível", prosseguiu o deputado.

Por fim, Silva garantiu não ter se intimidado com as ofensas e nem com a agressão física sofrida por suas assessoras. Além disso, destacou que seguirá ativo na política partidária para combater "sem trégua" o "bolsonarismo". Ex-ministro de Lula e Dilma Rousseff, ele deve tentar a reeleição à Câmara dos Deputados em outubro.

Políticos apoiam Orlando Silva

Diante dos fatos relatados pelo deputado federal, ao menos dois personagens da política brasileira se manifestaram. Ex-parlamentar e candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Fernando Haddad em 2018, Manuela D'Ávila mandou um "abraço solidário", mas não se mostrou confiante com a situação. "Eles cairão  todos. Um por um. Mas até lá estarão assim: violentos, agressivos e tentando nos intimidar", declarou.

"Toda minha solidariedade, Orlando. Isso é um absurdo, é inaceitável", reclamou o também deputado federal Ivan Valente (Psol-SP). "Não podemos nos intimidar com atitudes fascistas e criminosas. Força, camarada", continuou o parlamentar.

NÃO VÃO NOS INTIMIDAR!
Esse homem nos agrediu ontem (2).
Era perto da meia-noite, em um restaurante na Liberdade - bairro de São Paulo -, onde encerramos um longo dia de trabalho. O restaurante tinha duas mesas ocupadas, a nossa e a dele. SEGUE O FIO?? pic.twitter.com/WXwXzo7f5f

? Orlando Silva (@orlandosilva) May 3, 2022

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