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Brasil

Buffet tradicional de São Paulo vai à falência e deixa noivos sem festa

Buffet estava em funcionamento há mais de 50 anos; pelo menos 100 noivos ficaram sem a festa

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O Buffet Colonial, um dos mais tradicionais de São Paulo, foi à falência após mais de 50 anos. Pelo menos 100 noivos ficaram sem a festa de casamento e sem o dinheiro investido. 

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A advogada Karla Rosseto está entre os 100 casais que perderam a cerimônia. Com casamento marcado há um ano, R$ 50 mil em buffet pagos e todos os convites distribuídos, ela conta que recebeu uma ligação da assessora dizendo que o Colonial havia fechado. "Eu falei imagina, é brincadeira, não é possível. Inclusive sábado estava lá, vendo bolo cenográfico para minha festa e tava tudo funcionando normalmente, tinha noivas fazendo degustação de menu, tinha a parte comercial vendendo novos pacotes no sábado", relata Karla. 

Em uma nota, o Buffet Colonial falou sobre as dificuldades da pandemia e, aos clientes com eventos agendados, disse que fará "o possível para encontrar uma solução nas condições atuais. Karla e o noivo registraram um boletim de ocorrência, assim como outras dezenas de casais. 

O caso do Buffet Colonial não é isolado, segundo a Associação Brasileira de Eventos Sociais (Abrafesta). O setor que movimentava R$ 17 bilhões por ano antes da pandemia, viu o número cair pela metade. Cerca de 30% das empresas faliram e outros 20% estão com as atividades suspensas. 

Contudo, segundo a advogada de direito do consumidor Renata Abalém, nem todos os outros negócios estão na mesma situação. "A empresa estava vendendo o serviço sabendo que não conseguiria entregar. Tá mais que configurado um indício de um estelionato, de um crime contra o consumidor, de um golpe na verdade", afirma a advogada. 

Renata ainda ressalta que o caminho a ser seguido pelos casais é buscar na Justiça o ressarcimento dos valores: "o poder judiciário ele tem como se investigar, verificar contas em banco, verificar imóveis. Eu falo que os consumidores que forem mais rápidos conseguem buscar esses bens para fazer frente ao que gastaram o mais rápido possível". 

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