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Alunas são obrigadas a sair de aula por causa das roupas que usavam em SP

Direção da escola disse que não se responsabilizaria caso as meninas fossem assediadas

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Alunas de uma escola pública de São Paulo denunciam que foram obrigadas a sair da sala de aula por causa das roupas que usavam. A direção do colégio ainda disse que não se responsabilizaria caso as meninas fossem assediadas por outros estudantes.

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Uma das alunas, de 16 anos, falou sobre o episódio em que foi humilhada em plena sala de aula por funcionários da Escola Estadual Parque Anhanguera, na zona norte da capital paulista: "humilhação, com certeza, descreve o que aconteceu, pelo motivo de levantar a gente, falar das nossas roupas".

Depois de serem retiradas da sala, as alunas, que vestiam camiseta curta, regata e calça rasgada, foram mantidas no corredor e levadas para a diretoria. Como se não bastasse, depois de tudo isso, uma funcionária disse às alunas que, por causa das roupas que usavam, a escola não poderia ser responsabilizada caso elas sofressem algum tipo de assédio sexual dos homens.

"Uma sensação de injustiça, até porque eles nunca se direcionaram aos meninos para falar sobre assédio na escola, nunca houve isso", conta uma estudante.

Revoltadas e cansadas, as alunas criaram uma página na internet e fizeram um protesto pacífico. Segundo as estudantes, não foi a primeira vez que isso aconteceu, mas a Secretaria Estadual da Educação disse que não sabia de nada. Uma investigação foi instaurada para apurar a conduta da direção da escola.

"A secretaria entende essa como uma situação inadmissível e imediatamente foi aberta uma apuração, essa apuração está correndo. Depois dessa apuração, todas as medidas cabíveis vão ser tomadas", afirma Bruna Waitman, coordenadora da Secretaria Estadual da Educação.

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