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UE planeja diversificar suprimentos de energia em caso de retaliação russa

Preocupação com importação de combustíveis fósseis vem desde 2021, mas foi intensificada com guerra na Ucrânia

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Situação deve ser discutida por membros da Comissão nas próximas semanas | Reprodução/Twitter
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou, na noite de 5ª feira (3.mar), que o bloco já está trabalhando para diversificar os suprimentos de energia em caso de uma retaliação por parte da Rússia. Segundo ela, o objetivo é que os países-membros consigam reforçar a produção de energia, uma vez que os estoques russos são os principais fornecedores de gás da Europa.

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"Nós introduzimos sanções abrangentes, em velocidade de luz, com nossos aliados ao redor do mundo e tomaremos medidas adicionais, se a situação se deteriorar. Ao mesmo tempo, estamos nos preparando em caso de retaliação por parte da Rússia. Em particular, estamos trabalhando para diversificar nossos suprimentos de energia e dobrar em renováveis", disse a líder. "Nossa determinação está mais forte do que nunca", completou.

A preocupação com a dependência da Europa de combustíveis fósseis importados vem antes da invasão da Rússia à Ucrânia. Em outubro de 2021, a maioria dos países expressaram dificuldade com o aumento constante dos preços de energia e pediram uma resposta conjunta do bloco para mudanças no sistema da compra de gás e elaboração de reservas estratégicas.

Com a implementação de sanções para quebrar a economia russa e dificultar o investimento nos combates militares na Ucrânia, a preocupação com um possível desabastecimento energético aumentou. No início da semana, a ministra de transição ecológica da França, Barbara Pompili, afirmou que a União Europeia tem estoques de gás e petróleo suficientes para resistir à interrupção de fornecimento de curto prazo, mas não a longo prazo.

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Para as próximas semanas, os ministros da Comissão pretendem discutir uma possível assistência ao setor de energia da Ucrânia e a aceleração de uma conexão planejada da rede elétrica da Ucrânia com a da Europa, o que tornaria o bloco mais independente da Rússia.

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