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Brasil

Federação de policiais federais diz apoiar nome de novo diretor-geral

Em nota, entidade que representa categoria reforçou que a PF é uma "polícia de Estado, não de governo"

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Márcio Nunes de Oliveira
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A nomeação de Márcio Nunes de Oliveira, na tarde desta 6ª feira (25.fev), para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal, depois da exoneração de Paulo Maiurino, repercutiu entre as entidades que representam categorias das forças de segurança do país.

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Em comunicado, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) afirmou que a substituição do dirigente da PF é de competência do Ministério da Justiça, da Casa Civil e do Presidente da República e informou que, com base no histórico de Márcio Nunes de Oliveira, os profissionais do órgão esperam por "uma gestão voltada para o bom relacionamento institucional". O texto é assinado por Marcus Firme, presidente da Fenapef.

A entidade informou ainda que pretende realizar uma reunião com o novo diretor-geral, a fim de estabelecer uma "linha de diálogo permanente" e reforçar pontos que a categoria entende como "essenciais", como o "combate incessante à corrupção" e a defesa do "componente humano" da corporação.

A Fenapef destacou que acredita na modernização da Polícia Federal e que seguirá defendendo de forma "intransigente" os interesses da categoria e de todos os integrantes das forças de segurança civis do país. Marcus Firme também enfatiza que a PF é uma "polícia de Estado, não de governo".

Em outra nota de posicionamento, emitida em conjunto pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e pela Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol), Márcio Nunes de Oliveira é descrito como um profissional de "vasta experiência na corporação", na qual desenvolveu um "currículo condizente com as responsabilidades e desafios do cargo que agora passa a ocupar".

As duas entidades desejaram sucesso a Paulo Maiurino, em seu novo cargo, e uma "gestão de êxito" ao novo diretor-geral, mas alertaram as inúmeras trocas na gestão da corporação o cumprimento dos deveres institucionais da Polícia Federal. "É importante pontuar que sucessivas trocas no comando da instituição geram consequências administrativas e de gestão, que podem prejudicar a celeridade e a continuidade do trabalho de excelência apresentado pela PF", concluiram.

Márcio Nunes de Oliveira é o quinto nome indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo de diretor-geral da PF desde o início de seu mandato. Antes dele, foram nomeados os delegados Maurício Valeixo, Alexandre Ramagem - cuja indicação foi barrada pelo Supremo Tribunal Federal-, Rolando Alexandre de Souza e Paulo Maiurino, que deixa o posto na Polícia Federal para assumir a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, segundo o ministro da Justiça, Anderson Torres.

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