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Brasil

Dia de Combate ao Câncer: pandemia atrasou diagnósticos da doença

Segundo INCA, são esperados 625 mil novos casos. O de pele será o mais incidente

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Imagem de um exame de um câncer na cabeça
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Criado em 2005, o Dia Mundial do Combate ao Câncer, firmado no dia 4 de fevereiro, tem o objetivo de trazer informações em torno da descoberta da doença, cujos diagnósticos foram impactados pela pandemia do coronavírus. Desde o início da crise sanitária, pacientes deixaram de fazer exames e/ou consultas, adiando a descoberta do tumor.

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O professor Henrique Moraes, diagnosticado com um tumor na cabeça, foi um dos pacientes que descobriram com atraso. "Eu iniciei o tratamento com a cirurgia em fevereiro de 2020, e precisava do resultado da biópsia para saber qual era o tipo de tratamento posterior. Por conta da pandemia, os ambulatórios foram fechados e eu não conseguia o resultado. Esperei aproximadamente seis meses", relatou ao SBT.

Sem tratamento, o docente voltou a sentir dor de cabeça. "Os sintomas voltaram e, aí sim, precisei fazer uma segunda cirurgia. Eu consegui o resultado da biópsia. A partir daí, descobriram que o tumor era maligno e que eu teria que passar por quimioterapia e radioterapia". Curado, a única marca deixada pelo tumor foi uma cicatriz na cabeça.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no triênio de 2020 e 2022 são esperados 625 mil novos casos - o de pele, por sua vez, será o mais incidente, com 177 mil diagnósticos. Em seguida, aparecem os tumores de mama e próstata, com 66 mil. Já em terceiro, está o de cólon e reto, com 41 mil.

"Quanto mais precoce o câncer é diagnósticado, maior é a chance de cura. Isso serve para qualquer tipo [da doença]. Mas, a qualquer momento que se faça o diagnóstico, é preciso ir atrás e buscar o tratamento, mesmo que a doença esteja mais avançada. Muitas doenças avançadas têm uma chance boa de cura ou controle", afirmou a oncologista Marina Sahade.

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