Brasil cai em ranking mundial de percepção de corrupção e ocupa 96º lugar
Pesquisa indica que resultado pode ser pior se não houver ação do governo
O Brasil caiu duas posições no ranking mundial de percepção de corrupção, desenvolvido pela instituição Transparência Internacional, e passou a ocupar o 96º lugar, o terceiro pior resultado da série histórica. A pesquisa, divulgada nesta 3ª feira (25.jan), engloba 180 países.
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Segundo o índice, o Brasil alcançou 38 pontos, em uma escala de 0 a 100, no nível de desempenho contra a corrupção, ficando abaixo da média global (43 pontos) e dos países da América Latina e Caribe (41 pontos). O número também é inferior à pontuação média do G-20, grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo, que teve 54 pontos.
"Os dados do índice mostram que o país está estagnado, sem ter feito avanços significativos para enfrentar o problema no período. Por outro lado, o desmonte institucional e a inação do governo no combate à corrupção podem levar a notas ainda piores nos próximos anos", diz a instituição.
O ranking é liderado pela Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia, empatados em primeiro lugar com 88 pontos, o que significa que a percepção do ato ilícito é muito baixa na administração pública desses países. Na sequência, apareceram Noruega, Singapura e Suécia, todos com 85 pontos.
Por outro lado, Somália, Síria e Sudão do Sul ocupam as últimas posições, com pontuações de 13, 13 e 11, respectivamente.
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Criado em 1995, o Índice de Percepção da Corrupção avalia os setores públicos e privados de 180 países e territórios e os atribui notas em uma escala entre 0 e 100. Quanto maior a nota, maior é a percepção de integridade do país. Para 2021, o relatório destacou a relação entre corrupção e abuso de direitos humanos.
