Estudo sugere modelo único de medidas para as roupas femininas
Os manequins mais comuns entre as brasileiras foram definidos com uma técnica inovadora
SBT Brasil
A confusão, provocada pela falta de padrão de uma loja para outra, sobre o tamanho que se veste está com os dias contados. Um estudo da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) sugere um modelo único de medidas para as roupas femininas.
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Foram nove anos de pesquisa com quase 10 mil mulheres de diferentes idades, etnias, biotipos e regiões do país. Os manequins mais comuns entre as brasileiras foram definidos com uma técnica inovadora e um resultado surpreendente.
Os corpos foram escaneados em uma máquina 3D com precisão milimétrica. Entre mais de dez biotipos encontrados, os mais comuns são o retangular (76%) seguido pelo formato colher (8%). "Aquele velho paradigma de que brasileira é corpão violão, grandes ancas, grande busto, mas na verdade isso é o que chama mais atenção, o que é mais frequente, para o qual a indústria produz é realmente o corpo retângulo, que não é uma caixa, ele tem o seu desenho, tem suas curvaturas, mas a diferença entre busto e quadril são menos significativas", afirma Maria Adelina, do comitê têxtil e de vestuário da ABNT.
Agora, cada numeração vai corresponder às medidas das mulheres, em centímetros. Busto, cintura, quadril. Um tamanho G, por exemplo, vai ter as mesmas medidas em todas as confecções que seguirem as normas. O consumidor vai ficar mais seguro, principalmente nas compras online, tão comuns durante a pandemia. Apesar de não ser obrigatória, a regra já é referência para grandes lojas de departamentos.
"O mais importante é pensar justamente nesta normatização para facilitar a vida do cliente, para o cliente conseguir encontrar o tamanho ideal dentro das lojas", disse Janete Marquardt, gerente de desenvolvimento de produtos das lojas Renner.
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