Boate Kiss: rede de solidariedade permite que famílias vejam julgamento
Em Porto Alegre, estadia dos parentes das vítimas foi custeada por sindicato
SBT Brasil
A empatia e a solidariedade de moradores de Porto Alegre permite que várias famílias de vítimas do incêndio na boate Kiss acompanhem o julgamento do caso. Mais de 100 pessoas estão sendo beneficiadas por uma rede de apoio.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Paulo Pardelhas é administrador de um hotel, no centro da capital gaúcha, onde 15 parentes de vítimas do incêndio estão hospedadas. Ele não tem qualquer ligação com a tragédia e, mesmo assim, fica feliz em poder ajudar. "É muito bom poder ajudar a nossa comunidade".
A estadia dos familiares no local foi custeada pelo sindicato dos policiais civis do Rio Grande do Sul. "Foi um inquérito longo, difícil, então nós quisemos mostrar um outro lado da polícia também, que é de solidariedade com as vítimas", disse Io polciail Isaac Ortiz.
O Exército brasileiro também cedeu 45 acomodações no hotel de trânsito. Albergues também foram colocados à disposição. "Que a sociedade tanto de Porto Alegre como gaúcha abrace os familiares, na medida em que ajuda na campanha, na vaquinha que foi feita para eles virem, que apoia de uma série de formas diferentes, oferecendo hospedagem, alimentação", afirmou a psicóloga Aline Schneider.
+ Mulher é morta a tiros pelo ex-marido na frente dos pais
Para Ligiane Righi, mãe de uma das vítimas, "isso é um carinho, um acalento para o coração". "As pessoas estão vindo de carro, estão trazendo lanches para a gente, trazendo água, então nós estamos sendo muito bem acolhidos pelos porto-alegrenses", completou. Marize Dias, mãe de outra vítima, por sua
Esse suporte e acolhimento têm sido o combustível para essas mães seguirem em frente, buscando por justiça em nomes dos filhos que não voltaram para casa depois da madrugada do dia 27 de janeiro de 2013.
Veja também: