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Brasil

Fórum Mundial de Bioeconomia debate uso de recursos naturais renováveis

No primeiro dia do evento, o governo do Pará assinou a criação de uma política estadual de bioeconomia

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Esta é a primeira vez que o Fórum é realizado fora da Europa (Reprodução/SBT Brasil)
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Começou nesta 2ª feira (18.out) o Fórum Mundial de Bioeconomia, em Belém. O evento nunca havia acontecido fora da Europa. Desta vez, foi debatido o uso de recursos naturais renováveis na economia, sem desmatamento e com geração de emprego e renda na região.

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Segundo o secretário do Meio Ambiente do Pará, Mauro de Almeida, o objetivo é fazer com que economias de baixa escala, que estejam em ilhas ou num lugar mais distante de floresta possam entrar em no mercado global. Segundo estimativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a bioeconomia brasileira movimenta quase R$ 2 trilhões por ano, mas, de acordo com muita gente que produz de forma sustentável, ainda faltam políticas públicas de apoio a essas iniciativas.

Dona Izete Costa produz chocolate até 100% cacau na região das ilhas de Belém e relata que a área "tem muita queda de energia". "Isso impede de ter equipamentos que vão ajudar na produção", completa. No primeiro dia do Fórum, o governo do Pará assinou a criação de uma política estadual de bioeconomia, liberação de crédito para produtores e manifestação de interesse para concessão de áreas estaduais para proteção e comercialização de créditos de carbono.

Em Brasília, o vice-presidente Hamilton Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, teve uma reunião com o novo embaixador da Noruega no Brasil, Odd Ruud. Na pauta, esteve a tentativa de destravar o Fundo Amazônia, parado desde 2019. "Se a gente tiver um resultado bom, volta. Está tudo pronto. É só eles darem o sinal verde", disse Mourão. A Noruega é um dos principais colaboradores do fundo, criado em 2008 para financiar projetos de redução do desmatamento.

Após o encontro, o embaixador disse que o Brasil precisa de um plano concreto contra o desflorestamento, mas que os noruegueses estão prontos para conversar.

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