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Policiais militares morrem com suspeita de febre maculosa no RJ

Segundo secretário de Saúde, doença ocorre nas regiões noroeste e serrana do estado

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Doença é transmitida pelo carrapato-estrela, que se alimenta do sangue de animais de grande porte (Divulgação/Prefeitura de Jundiaí)
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Dois policiais militares que participavam do curso de operações de polícia de choque, no Rio de Janeiro, morreram nos últimos dias com suspeita de febre maculosa, de acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar. A doença é transmitida por carrapato-estrela infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii e, entre os sintomas, estão febre alta repentina, dor de cabeça, mal-estar generalizado e náuseas.

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A primeira morte foi registrada na 5ª feira (21.out) e trata-se do sargento Carlos Eduardo da Silva, que tinha 21 anos de corporação - sendo 15 no Batalhão de Choque, no qual era instrutor. Ele havia sido atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Teresópolis, no interior do Rio, no dia 19 de outubro, e transferido, depois, para o hospital da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Já no domingo (24.out), faleceu o cabo Mario César Coutinho do Amaral, que fazia parte do Batalhão de Choque há nove anos, dos quais quatro como instrutor. Segundo o secretário estadual da Saúde do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe, os casos estão sendo investigados, e a febre maculosa ocorre nas regiões noroeste e serrana do estado.

"A região de que fomos notificados, ainda de forma preliminar, não é área endêmica para febre maculosa, e o processo de investigação está em curso. Todas as pessoas que participaram do curso estão sendo monitoradas, para que, caso apareça algum sinal ou sintoma, possam ser imediatamente tratadas para impedir que evolua para casos mais graves", acrescentou. O curso de operações da polícia de choque, que ocorria em uma área de mata, foi suspenso.

O carrapato-estrela se alimenta do sangue de animais de grande porte, como bois e capivaras, para sobreviver. A febre maculosa é diagnosticada por meio de exame laboratorial de sangue ou amostra de lesões de pele.

(Com informações da Agência Brasil)

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