Bolsonaro diz que fala sobre Aids e vacina não partiu dele
Segundo o presidente, a relação foi feita por um veículo de imprensa; reportagem em questão é de 2020
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Em entrevista à rádio Caçula FM, na manhã desta 2ª feira (25.out), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), se isentou de ter dado origem à conexão entre a vacina da covid-19 e a Aids. O presidente fez referência a uma live publicada na última 5ª feira (21.out) que foi deletada pelo Facebook depois da informação falsa de que as vacinas da covid-19 podem desenvolver a síndrome da imunodeficiência adquirida, a Aids.
O presidente afirmou nesta 2ª feira (25,out) que tirou a ideia de uma matéria feita pela revista Exame e que foi o veículo de comunicação que iniciou essa relação da Aids com a vacina da covid-19. No entanto, a reportagem que o presidente cita é de outubro de 2020 e a conclusão da apuração é de que não houve comprovação de que alguma vacina contra a covid-19 tenha reduzido a imunidade a ponto de facilitar a infecção em caso de exposição ao vírus HIV, da Aids.
A matéria em questão foi atualizada nesta 2ª feira (25.out) com a adição da data (out/2020) ao título.
Em nota, a Sociedade Brasileira de Infectologia esclareceu que não há nenhuma relação entre qualquer vacina contra a covid-19 e o desenvolvimento da síndrome de imunodeficiência adquirida. Além disso, afirmou que pessoas com HIV ou Aids devem ser completamente vacinadas para a covid-19 e que a sociedade repudia toda e qualquer notícia falsa que circule.