Mortes violentas no Paraguai alertam cidade vizinha brasileira
Crimes estão relacionados com a disputa pelo controle do tráfico de drogas na região
O secretário municipal de Segurança de Ponta Porã (MS), Marcelino Nunes, emitiu um alerta aos moradores da cidade para andarem com documentos pessoais, como RG e CNH, por causa da presença de equipes da Polícia Especializada no município. A cidade fica na fronteira com o Paraguai e a decisão foi tomada na última 4ª feira(13.out) em decorrência de uma série de assassinatos nos últimos dias. Os crimes estão relacionados com a disputa pelo controle do tráfico de drogas na região. 
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Em comunicado, o secretário pede nas suas redes sociais: "Vamos andar com os documentos, teremos muitos policiais de fora na cidade trabalhando, vamos colaborar! Qualquer informação ligue PM 190 ou GCMFRON [Guarda Municipal de Fronteira] 153"
No último fim de semana, quatro pessoas foram assassinadas a tiros quando saíam de uma casa noturna em Pedro Juán Caballero, cidade paraguaia vizinha a Ponta Porã. Duas brasileiras ,que cursavam medicina na cidade, foram baleadas e mortas. Outra vítima foi Hailé Acevedo, filha de Ronald Acevedo, governador do estado paraguaio de Amambay.
A polícia do Paraguai prendeu seis brasileiros suspeitos de participação no crime dois dias após o ocorrido. Segundo as autoridades, foi em uma casa na mesma cidade onde ocorreu a chacina que saiu veículo usado no crime.
O vereador Farid Afif (DEM) foi executado a tiros, enquanto fazia um passeio de bicicleta por Ponta Porã na última 6ª feira(8.out).
O governo paraguaiano assinou com a Polícia Federal (PF) brasileira um acordo de instação de um Comando Bipartite nas cidades de Pedro Juan Caballero (lado paraguaio) e Ponta Porã (lado brasileiro). Esse comando vai permitir, segundo as autoridades paraguaias, o intercâmbio de informações entre as autoridades policiais, militares e de inteligência, para poder enfrentar a criminalidade transnacional.
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