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Brasil

Clínica ajuda a aumentar autoestima de mulheres com câncer de mama

No ano passado, mais de 2,3 milhões de mulheres no mundo tiveram diagnóstico da doença

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Empresária já doou 10 mil próteses de silicone com a aréola e o mamilo (Reprodução/SBT Brasil)
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Muitas pacientes com câncer de mama são submetidas a retirada das mamas ou parte delas devido à doença, e, para ajudar na autoestima dessa mulheres, uma clínica de estética de São Paulo está produzindo e distribuindo, gratuitamente, aréolas sintéticas.

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No ano passado, mais de 2,3 milhões de mulheres no mundo tiveram diagnóstico de câncer de mama. No Brasil, é o câncer que mais afeta as mulheres, depois do que atinge a pele, e o que mais mata. A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenta a mamografia a partir dos 40 anos e hábitos saudáveis para a prevenção. Segundo o diretor da entidade, Marcelo Madeira, estão surgindo cada vez mais estudos mostrando que combater o sedentarismo e a obesidade "reduz consideravelmente o número de novos casos de câncer de mama".

Reconhecendo a luta de tantas mulheres, a empresária Natália Martins já doou 10 mil próteses de silicone com a aréola e o mamilo, confeccionadas em sua clínica de estética. As mulheres que se inscrevem no programa recebem a prótese com a aréola e o mamilo no tom e tamanho do outro seio. Para Natália, "não tem preço você devolver isso para uma pessoa". Ela acrescenta que se sente como se sua "missão estivesse sendo cumprida. Eu não tenho uma vida vazia, eu tenho uma vida recheada de propósito". Ainda nas palavras da empresária, "curar o próximo de alguma forma é curar a si mesmo".

A prótese pode ser fixada com cola de peruca. Depois de 40 dias, solta e pode ser recolocada. No Brasil, por lei, desde 2013, os planos de saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS) estão obrigados a oferecer a reconstrução da mama a pacientes que precisaram removê-la por causa do câncer. O procedimento deve ser feito no mesmo ato cirúrgico, ou depois, se, por alguma questão clínica, for melhor esperar. Não é um luxo, é um direito.

A supervisora operacional Carla Alessandra de Camargo vinha se sentindo incompleta, visto que teve a mama esquerda removida devido a um tumor que estava atrás da aréola, onde fica o mamilo. "Grata por ter tirado, mas ao mesmo tempo, eu não fiquei com a aréola, então, dá aquele sentimento de mutilação", pontuou. Pelo SUS, ela havia reconstruído apenas o volume do seio, mas, agora, graças a Natália, completou. "O sentimento de se sentir mulher de verdade, aquela partizinha da mutilação que estava faltando, está de volta", afirma.

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