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Brasil

72% acreditam que mais mulheres na política trariam paz ao mundo

Entre 28 países, Brasil é o que mais aposta em lideranças femininas, aponta pesquisa

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Pesquisa foi realizada pelo Instituto Ipsos, entre 23 de julho a 06 de agosto de 2021 | EBC/Marcello Casal Jr
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Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos revelou que 7 de cada 10 brasileiros acreditam que o mundo seria mais pacífico e bem-sucedido com a presença de mais mulheres líderes políticas. A pesquisa sobre liderança global foi realizada com entrevistados de 28 nações, incluindo o Brasil. 

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Em 18 países, entre os 28 avaliados, o percentual que aposta em lideranças femininas para trazer paz e sucesso ao mundo é maior ou igual a 50%. O Brasil, com 72%, fica em primeiro lugar no ranking, seguido pelos latino-americanos Peru e Colômbia (ambos com 70%) e, na terceira posição, pela Turquia (67%). Por outro lado, 18% dos brasileiros discordam e 10% não souberam opinar sobre o tema. A média global, considerando o total de entrevistados, é de 54%. Além disso, em todas as nações, entrevistadas do sexo feminino apresentam maiores taxas de concordância que os homens -- a diferença média é de 12 pontos percentuais (10 no Brasil).

"É possível que a primeira posição ocupada pelo Brasil neste ranking seja uma resposta à maneira truculenta como tantas líderes femininas têm sido tratadas por políticos em situação de poder. Embora a participação de mulheres em cargos eletivos tenha aumentado ligeiramente nas últimas eleições -- mas permanecendo ainda uma gritante sub-representação --, verifica-se um retrocesso quanto às oportunidades de uma participação mais ativa, recorrentemente barradas por vozes que refletem uma cultura ainda patriarcal e sexista", analisa Helio Gastaldi, diretor de Public Affairs da Ipsos no Brasil.

De acordo com o Ipsos, a pesquisa, realizada de forma on-line, contou com 19.514 entrevistados com idades entre 16 e 74 anos em 28 países, sendo aproximadamente 1.000 entrevistados no Brasil. Os dados foram colhidos de 23 de julho a 6 de agosto de 2021. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

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