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Brasil

PCDF diz que Wassef foi vítima de tentativa de assassinato em Brasília

Investigação também concluiu que o advogado não cometeu assédio em restaurante

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Wassef
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A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu que Frederick Wassef, advogado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não é culpado da acusação de assediar uma mulher em restaurante no Lago Sul, em Brasília, em 21 de agosto. Além disso, as investigações concluíram que ele foi vítima de tentativa de homicídio após o marido da mulher ameaçar o advogado com facas. 

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Com base nas filmagens do circuito de segurança do estabelecimento e nos depoimentos das testemunhas, a polícia concluiu que Wassef não se aproximou, em nenhum momento, de Márcia Janete Juliani, esposa do autor do crime, o empresário Adroaldo Juliani.

No dia da confusão no restaurante, o empresário foi preso em flagrante sob acusação de tentativa de homicídio, ameaça, porte de arma branca (faca) e direção perigosa de veículo em via pública. Na manhã do dia seguinte (22.set), Androaldo foi solto após audiência de custódia. 

O Ministério Público do Distrito Federal vai decidir se uma denúncia contra Juliani vai ser apresentada.

Wassef é advogado do presidente Jair Bolsonaro e aliado da família. Em um de seus imóveis, em junho de 2020, Fabrício Queiroz, policial militar aposentado e ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso por suspeita de participação em esquema ilícito das "rachadinhas" envolvendo o, hoje, senador. 

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