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Exigência de comprovante da vacina aumenta procura por imunização no Rio

Certificado da dose contra covid-19 será obrigatório para acessar locais fechados a partir de 15 de setembro

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Exigência vale também para realização de cirurgias eletivas e beneficiários do Cartão Família Carioca | Tânia Rêgo/Agência Brasil
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A procura pela imunização contra o novo coronavírus aumentou na cidade do Rio de Janeiro. Segundo o último Boletim Epidemiológico da covid-19 divulgado na 6ª feira (3.set), desde que a prefeitura anunciou a obrigatoriedade de um comprovante de vacinação para acessar estabelecimentos fechados -- como museus, cinemas e academias --, houve uma queda de 40% no atraso da segunda dose.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), na semana passada cerca de 180.277 pessoas não retornaram aos postos na data prevista para completar o esquema vacinal, sendo 50.634 pessoas com a CoronaVac, 122.652 com a Astrazeneca, e 6.991 com a Pfizer em atraso. No entanto, segundo a SMS, as unidades de saúde estão recebendo agora três vezes mais público do que nos dias anteriores.

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Até o momento, 96,7% da população a partir de 18 anos na cidade recebeu ao menos a primeira dose e 51,4% estão com o esquema completo -- seja com as duas doses ou a dose única da fabricante Janssen.

Certificado de vacinação

A partir do dia 15 de setembro, os cariocas deverão apresentar um comprovante vacinal para frequentarem estabelecimentos fechados de uso coletivo. O certificado poderá ser apresentado através da caderneta de vacinação em papel timbrado ou através do aplicativo ConecteSUS, que também mostra a carteirinha digital. A exigência do número de doses será de acordo com o calendário de imunização.

O comprovante também será obrigatório para a realização de cirurgias eletivas (procedimento não urgente) em unidades de saúde públicas e privadas. Além disso, beneficiários do Cartão Família Carioca e pessoas que pleitearem a inclusão no programa também devem apresentar o certificado de vacinação, sob risco de ter o benefício negado.

Bares, restaurantes, shoppings e lojas não foram incluídos no decreto e permanecem com a entrada livre -- desde que respeitando as regras de distanciamento social já em vigor. Boates e danceterias continuam proibidas.
 

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