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Mãe de Miguel pesquisou se impressão digital sai no mar, diz polícia

Yasmin Rodrigues e a namorada estão presas pela morte da criança de 7 anos

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Busca de Yasmin
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A Polícia Civil divulgou assuntos que a mãe do menino Miguel Rodrigues pesquisou em sites de busca um dia depois da morte da criança, ocorrida em 28 de julho. Yasmin Rodrigues, de 26 anos, questionou se digitais humanas saem na água do mar e quanto tempo uma impressão digital dura em um objeto. São indícios de que ela e a namorada, Bruna Porto da Rosa, de 23, realmente largaram o corpo do menino no mar ou no rio de Tramandaí, perto da pousada onde elas viviam com a criança, em Imbé (RS). As duas estão presas. Em 26 de julho, antes da morte, Yasmin procurou no celular: "Quando a criança começa a ter alucinações, o que significa?"

A reportagem do SBT entrou nesta 6ª feira (13.ago) no quarto de pousada onde o casal e o menino moraram por duas semanas. A mochila e o remédio para asma de Miguel seguem em meio à bagunça do apartamento. Ali, o menino de 7 anos foi agredido e morto. A reportagem também viu o poço de luz onde o menino era colocado para dormir. Na cozinha, ainda estava a cartela de um antidepressivo provavelmente ministrado no garoto. A mãe confessou que deu a medicação para criança, após agredir o menino.

A perícia concluiu na 5ª feira (12.ago) que o sangue encontrado em uma camiseta infantil é mesmo de Miguel. O laudo indica a presença de material genético dele na corrente de ferro apreendida no imóvel e, também, no pequeno espaço em que o garoto ficava trancado. "Essas provas corroboram as versões apresentadas pelas acusadas. Primeiro, ele foi agredido e morto no apartamento e, depois, transportado até as margens do rio", disse o delegado, Antonio Ractz.

Os bombeiros seguem as buscas pelo corpo em todo o litoral gaúcho. As duas mulheres foram indiciadas por tortura, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Veja reportagem do SBT Brasil:

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