Clarinha, em coma há duas décadas, não é menina sequestrada em 76
Mulher foi atropelada em 2000 e vive em estado vegetativo. Criança desapareceu no litoral do Espírito Santo

Primeiro Impacto
Duas histórias, separadas por décadas, que poderiam ser a mesma. Um desaparecimento (ou sequestro) e um atropelamento, deixando a vítima em estado vegetativo há 21 anos. As duas no Espírito Santo. Clarinha, em coma desde 2000, no entanto, não é a menina Cecília, de 1 ano e 9 meses desaparecida desde 1976.
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A informação foi confirmada pela Polícia Civil. Após testes de DNA, a mulher que está internada no Hospital da Polícia Militar, em Vitória, não é a garota que foi supostamente sequestrada em Guarapari, no litoral capixaba.
A família de Cecília saiu de Betim, em Minas Gerais, para passar férias. De acordo com a polícia, tudo o possível foi feito para tentar localizar a bebê. De 1976 em diante, várias informações foram recebidas, mas todas descartadas na comparação com o material genético.
Clarinha, como é chamada pelos médicos há 21 anos, foi atropelada por um ônibus e, ao ser resgatada, não portava nenhum documento e, desde então, não foi procurada por possíveis familiares ou amigos.
As amostras de DNA dos pais de Cecília foram comparadas com as de Clarinha. Os dados foram inseridos em fevereiro de 2013 e novembro de 2015, respectivamente, no Banco de Dados de Perfis Genéticos. Se, de fato, Clarinha fosse a menina, a confirmação já teria sido dada naquele novembro de 2015. A mãe de Cecília morreu há dois meses.