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Cidades do Sul e Sudeste do país encerram julho sem mortes por covid

Queda no número de óbitos e casos tem como base o avanço da campanha de vacinação nas regiões

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Mesmo com a evolução, autoridades reforçam a importância dos cuidados básicos para evitar o contágio | Bruno Concha/Secom
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Algumas regiões de Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais encerram o mês de julho sem registrar óbitos pelo novo coronavírus. Os levantamentos são das secretarias de saúde de cada Estado.

Dos 295 municípios catarinenses, 97 não registraram nenhuma morte pela covid-19, indicando o maior número de regiões desde fevereiro, quando 122 cidades não registraram óbitos pela doença. No total, os 97 municípios somam 480 mil habitantes.

"Santa Catarina já aplicou a primeira dose da vacina em mais de 50% da população e está entre os cinco estados do Brasil mais avançados na imunização. Estamos trabalhando para garantir doses para todos os catarinenses", ressaltou o governador do Estado, Carlos Moisés.

Já no Paraná, 142 dos 399 municípios encerraram o mês sem mortes pelo novo coronavírus, representando 35.5% do total de cidades paranaenses. De acordo com o levantamento, 89 cidades tiveram apenas uma morte pela doença no mês e 42 municípios registraram dois óbitos. Apenas 36 municípios tiveram mais de 10 no mês. Ao todo, o Paraná registrou 1.999 mortes pela doença em julho, em 257 cidades. O número é 58,5% menor que as notificações de junho, quando o Estado registrou 4.819 mortes pela doença.

Ainda segundo o balanço, três municípios do Paraná não registraram nenhuma morte por covid-19 este ano: Boa Esperança do Iguaçu, Guaporema e Mirador, no Noroeste.

No Sul de Minas, 27 cidades ficaram sem registrar casos de mortes por covid-19 durante o mês de julho. Uma das cidades a ficar sem nenhuma morte foi São Bento Abade. O município alcançou 10,34% dos habitantes completamente imunizados contra o vírus. 

Além disso, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, a região registrou o menor número de óbitos pela doença desde março deste ano, com 752 mortes.

Mesmo com a evolução, os governos locais destacam a importância de manter os cuidados básicos para evitar futuros contágios.

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