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Brasil

Prefeitura de SP entra na justiça contra greve de ônibus do dia 21

SPTrans obteve medida para garantir que população seja avisada com antecedência da greve

Imagem da noticia Prefeitura de SP entra na justiça contra greve de ônibus do dia 21
Trabalhadores do sistema de transporte paulistano deve parar no dia 21 de junho; Sindicato negocia com patronato | Sidnei Santos/SPTrans
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A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans (São Paulo Transporte) diivulgou na 4ªfeira (10.jun) nota à imprensa informando que, deu entrada na Justiça e conseguiu medida liminar para garantir que a população seja avisada com antecedência em caso de paralisação do sistema de ônibus no próximo dia 21 de junho ou em qualquer data anterior.

De acordo com a nota da SPTrans, o Tribunal Regional do Trabalho determinou que o sindicato da categoria informe com antecedência de 72 horas qualquer paralisação programada para o dia 21 de junho, ou data anterior, aos empregadores e passageiros do transporte público, sob punição de multa de R$ 200 mil.

"Importante destacar que a decisão aponta que, ao contrário do que determina a Lei 7.783/89, não houve comunicação antecipada da paralisação de terça-feira, 8 de junho, por parte do sindicato da categoria aos empregadores e passageiros.", finaliza nota.

Sindicato alega dificuldade nas negociações

Sindicato alega dificuldade na negociação; Setor patronal justifica crise financeira pela pandemia | Sindmotoristas

Categoria promove assembleias nas garagens e trabalhadores alegam dificuldades nas negociações com o setor patronal, que alega a crise financeira provocada pela pandemia do coronavírus, que acarretou na redução da frota como principal impasse para um acordo.  

Por conta das dificuldades da negociação, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de São Paulo (Sindmotoristas) cogitam uma paralisação do serviço de transporte público no dia 21 de junho. 

"Sabemos da crise financeira, mas também sabemos que a inflação não perdoa os preços do mercado para a categoria. Tudo está mais caro, o alimento, o aluguel, o gás, a água. Portanto, o reajuste salarial é pauta de discussão e nos acende um alerta. Caso não tenhamos uma proposta satisfatória, o sistema vai parar", afirmou Valdevan Noventa, presidente do sindicato.


 

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