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Brasil

Dr. Jairinho é indiciado novamente por torturar filho de ex-namorada

Inquérito policial também indiciou por omissão a mãe da criança agredida aos 3 anos de idade

Imagem da noticia Dr. Jairinho é indiciado novamente por torturar filho de ex-namorada
criança com gesso em carrinho de bebê, após agressão
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu mais um inquérito envolvendo Dr.Jairinho. A produtora Jucimara Pontes do SBT Rio teve acesso ao relatório que indiciou o ex-vereador novamente por torturar outra criança que na época tinha 3 anos de idade. A mãe da criança, Débora Saraiva, também foi indiciada por omissão.

Segundo o delegado Adriano França, após 2 meses de investigação, ficou comprovado o crime de tortura majorada contra o filho de Débora, na época com 3 anos. 

No depoimento, a mãe conta que Jairinho colocou a criança no sofá com um papel e um pano na boca e depois subiu na barriga da criança. Ela conta também que em outro momento, ele colocou um saco na cabeça da criança e deu voltas de carro com a criança. Ela também afirmou que era dopada pelo ex-namorado. 

Em outro episódio, onde a criança precisou ser levada ao hospital, os exames e laudos mostram que a criança além de fraturas, tinha hematomas nas bochechas.

exames revelam fraturas na criança de 3 anos
Inquérito policial diz que fratura sofrida pelo menino, não ocorreu de forma voluntária

Diz o relatório: "a fratura sofrida pelo menino. não ocorreu de forma voluntária, sendo provocada pelo investigado, ao submeter o menor, sob sua guarda e cuidado, a situação de extremo estresse emocional e violência física, que o levou, inclusive, a vomitar, conforme já relatado, restando cabalmente demonstrada ainda, a relação de causa e consequência".

Dr. Jairinho e ex-namorada Debora alegaram no hospital que a criança sofreu um acidente de carro.

O delegado Adriano França não descarta que outras crianças possam ter sido agredidas por Dr. Jairinho e espera concluir um outro inquérito em andamento envolvendo uma outra ex-namorada chamada Natasha. "Caso estes fatos ocorridos fossem comunicados à época pela própria mãe ou equipe médica às autoridades, certamente a morte e o sofrimento físico e psicológico de outras vítimas poderiam ter sido evitados", conclui França.

Leia o relatório:

 RF SCO ENZO by MArcela Gracie on Scribd

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