Fragmentos de dinossauros são encontrados em obra de rodovia em SP
Fósseis estavam entre Irapuru e Pacaembu. Análises estimam que eles tenham 85 milhões de anos
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A escavação de uma galeria para escoamento de água de chuva na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em São Paulo, acabou por revelar uma enorme e antiga surpresa. Trabalhadores da obra encontraram fragmentos de fósseis de dinossauros no local. As peças estavam a 20 metros de profundidade, no quilômetro 623 da rodovia, entre os municípios de Irapuru e Pacaembu.
Após a descoberta, as obras foram paralisadas até que o material pudesse ser resgatado e analisado por paleontólogos. De acordo com a Eixo SP -- concessionária responsável pela via -- a anális indicou que entre os fragmentos estão ossos de titanossauros e dentes de abelissaurídeos. Os primeiros chegavam a 20 metros de altura, enquanto os segundos atingiam nove metros.
Foram localizados ainda ossos, escamas e dentes de crocodiliformes, escamas de peixes e restos de cascos e esqueletos de cágados, com cerca de 85 milhões de anos. A descoberta revela que no período Cretáceo a região era formada por rios e lagos.
"Dentre os fósseis coletados, temos peças bem importantes, em especial os fragmentos cranianos, que vão permitir investigar mais a fundo se as espécies descobertas são inéditas ou já catalogadas na região", destacou o paleontólogo Fabiano Vidoi Iori, do Museu de Paleontologia Pedro Candolo, em Uchoa (SP), para onde os fósseis foram levados.
Com informações da Agência Brasil
Após a descoberta, as obras foram paralisadas até que o material pudesse ser resgatado e analisado por paleontólogos. De acordo com a Eixo SP -- concessionária responsável pela via -- a anális indicou que entre os fragmentos estão ossos de titanossauros e dentes de abelissaurídeos. Os primeiros chegavam a 20 metros de altura, enquanto os segundos atingiam nove metros.
Foram localizados ainda ossos, escamas e dentes de crocodiliformes, escamas de peixes e restos de cascos e esqueletos de cágados, com cerca de 85 milhões de anos. A descoberta revela que no período Cretáceo a região era formada por rios e lagos.
"Dentre os fósseis coletados, temos peças bem importantes, em especial os fragmentos cranianos, que vão permitir investigar mais a fundo se as espécies descobertas são inéditas ou já catalogadas na região", destacou o paleontólogo Fabiano Vidoi Iori, do Museu de Paleontologia Pedro Candolo, em Uchoa (SP), para onde os fósseis foram levados.
Com informações da Agência Brasil
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