Brasil
Empresas de ônibus no ABC estão em greve
Motoristas e cobradores do Grupo Baltazar exigem pagamento de benefícios trabalhistas e adiantamento salarial
Cido Coelho
• Atualizado em
Publicidade
Trabalhadores de seis empresas de ônibus do ABC exigem melhores condições de trabalho e pagamento de adiantamento salarial | SBT
Na região do ABC Paulista, os trabalhadores das empresas de ônibus do Grupo Baltazar José de Souza - Viações EAOSA, Triângulo, São Camilo, Ribeirão Pires, Riacho Grande, Imigrantes e Urbana - estão com os braços cruzados desde o começo da manhã desta quarta-feira (24.mar).
Saiba mais:
+Motoristas e cobradores de ônibus farão ato de paralisação de 2 horas
O presidente do Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC - Sintetra, Leandro Mendes da Silva, publicou um vídeo nas redes sociais em frente de uma das garagens explicando que o plano de saúde está suspenso por falta de pagamento do Grupo Baltazar..
Em entrevista ao Diário do Transporte, o sindicalista diz que a pandemia agravou a situação financeira do grupo de empresas de ônibus, que está em recuperação judicial desde 2012. Na última 3ªfeira (23.mar) as empresas e imóveis da EAOSA e Ribeirão Pires foram leiloadas.
Com isso, o Grupo Baltazar em situação mais crítica, porque a empresa deve benefícios trabalhistas, plano odontológico, convênio médico e o adiantamento salarial dos empregados.
Procurada pelo SBT News, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) confirma que a paralisação das empresas do Grupo Baltazar por representantes do Sindicato dos Rodoviários do ABC afetou algumas linhas metropolitanas da região do ABC não estão circulando.
Por isso, a EMTU ressalta que outras empresas foram acionadas para atender de forma emergencial as linhas com maior demanda.
"O passageiro pode acompanhar a operação das nossas linhas em tempo real pelo nosso app. Os passageiros das linhas afetadas têm também como opção os serviços municipais e a linha 10 da CPTM", explica a estatal paulista.
Publicidade