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Greve de caminhoneiros tem baixa adesão e é realizada pontualmente

Ao longo do dia, a Polícia Rodoviária Federal informou a situação das principais rodovias

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Congestionamento na Rodovia Castello Branco, em São Paulo, pela paralisação dos caminhoneiros. Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo
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Após muitas ameaças, a greve nacional dos caminhoneiros foi realizada em pontos específicos em alguns estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Paraná, Minas Gerais e Alagoas. A adesão foi baixa. A categoria reivindica os altos preços dos combustíveis e os baixos preços dos fretes.  

A manifestação foi apoiada por entidades como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), a Associação Nacional de Transporte no Brasil (ANTB) e o Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC).

O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgaram, durante todo o dia, o estado das principais rodovias de cada capital. O último boletim divulgado às 19h30 desta segunda-feira (1.fev) pela conta do Ministério da Infraestrutura no Twitter, aponta fluxo livre para os veículos, não havendo nenhum ponto de retenção total ou parcial das vias. Durante todo o dia, nenhum estado enfrentou problemas. 

"O Ministério da Infraestrutura também esclarece que a rede portuária sob administração da pasta, bem como os Terminais de Uso Privado (TUPs), não registraram bloqueios em seus acessos durante o dia de hoje. O abastecimento de combustíveis e outros insumos nos aeroportos federais da rede Infraero ou sob concessão também aconteceu sem interrupções". 

A orientação das entidades é que a greve deveria ser feita em casa, por conta da pandemia do novo coronavírus. Para os caminhões que estavam na estrada, a recomendação era que parasse o caminhão em postos de gasolinas, mantendo o distanciamento social, o uso da máscara e do álcool em gel.

A greve desta segunda-feira foi anunciada com antecedência e gerou apreensão de todos, afinal, a última paralisação da categoria aconteceu em 2018 e durou 10 dias. No mês que foi feita, em maio, a economia sofreu uma contração de 3,34%, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado pelo mercado como uma prévia do PIB. 

Em diversos momentos que antecederam a greve, o presidente Jair Bolsonaro pediu para que a paralisação não fosse feita e sinalizou que estava estudando a melhor forma de atender ou se aproximar dos pedidos realizados pela categoria. Entre as reivindicações estão zerar o Pis/Cofins do óleo diesel, piso mínimo do frete, a aposentadoria especial, o marco regulatório do transporte, entre outras. 

"O PIS/Cofins está em R$ 0,33 por litro do diesel. Para abaixar cada centavo eu tenho que conseguir R$ 800 milhões. Já falei com o Paulo Guedes para tentar encontrar no Orçamento estes cerca de R$ 26 bi que precisamos para zerar o imposto", disse o presidente Jair Bolsonaro no último sábado (30.jan). 

Ainda não se sabe se a manifestação pode continuar nos próximos dias e quais serão as medidas do governo para atender as reivindicações dos caminhoneiros.

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