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Diferença no tratamento entre negros e brancos é maior em shoppings

Pesquisa revela que 85% dos entrevistados concordam que racismo prejudica o desenvolvimento da cidade

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protesto contra racismo em shopping de MG
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Uma pesquisa realizada pela "Rede Nossa São Paulo" em parceria com o Ibope revela que a percepção do racismo aumentou na capital paulista.A percepção de que a discriminação contra a população negra aumentou na cidade nos últimos dez anos aumentou, chegando a 83%. Para 34% das pessoas entrevistadas a discriminação se manteve e para 14% diminuiu. Oito a cada dez paulistanos concordam que o racismo prejudica o desenvolvimento da cidade. Além, de ser uma violência.

SAIBA MAIS:

O estudo também avaliou os locais onde a diferença no tratamento entre pessoas negras e brancas é mais evidente .Em sete dos oito locais avaliados prevalece a percepção de que há diferença no tratamento de pessoas negras e pessoas brancas e em todos eles houve crescimento em relação a 2019. Seguem os locais consultados: shoppings e comércio -  81% (12% a mais do que 2019); ruas e espaços públicos - 75% (11% a mais do que em 2019); escola/ faculdade: 77% (15% a mais do que em 2019); trabalho -  74% (14% a mais do que em 2019); transporte público - 70% (13% a mais do que em 2019); hospitais e postos de saúde - 65% (13% a mais do que em 2019); local onde mora - 57% (21% a mais do que em 2019); ambiente familiar: 37% (15% a mais do que em 2019) e ademais -  74% das pessoas entrevistadas acreditam que as pessoas menos oportunidade do que as pessoas brancas no mercado de trabalho. Já 21% acreditam que têm as mesmas oportunidades.

Para 82% das paulistanas e paulistanos, declarações com conteúdo racista ou preconceituoso feitas por políticos estimulam o racismo ou o preconceito. Por outro lado, 13% acreditam que não estimulam. 85% dos entrevistados concordam que racismo prejudica o desenvolvimento da cidade. 

Já 33% acreditam que debater o tema em escolas e incluir no currículo escolar é a melhor medida; 22% mencionam ser uma maior conscientização nas contratações e promoção de pessoas negras nos diversos setores; 20% ação das empresas para combater racismo entre funcionários e clientes; 18% eliminar as cotas raciais nas universidade e em outras instituições; 14% marcas e empresas se posicionarem em campanhas sobre o racismo 14%; 13% ampliar as cotas raciais nas universidades públicas 13%; e 11% cotas raciais em cargos de poder de decisão 11%.

Assista aqui reportagem do SBT sobre racismo em shopping.
 
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