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Assassinato brutal do jogador Daniel Corrêa completa dois anos

Empresário Edison Brittes confessou o crime e permanece preso. Outros seis acusados respondem pelo processo em liberdade

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Assassinato brutal do jogador Daniel Corrêa completa dois anos
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dois anos, o corpo do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, de 24 anos, foi encontrado na área rural de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná. O atleta, que atuava pelo São Bento, foi brutalmente assassinado pelo empresário Edison Brittes Júnior, após a festa de aniversário da filha Allana Brittes. O caso chocou o país e segue com inúmeras questões em aberto.

Na época, Daniel viajou até a capital paranaense depois de não ter sido relacionado para atuar em uma das partidas do clube sorocabano. Na noite de 26 de outubro de 2018, o jogador foi convidado para a comemoração dos 18 anos de Allana, realizada em uma casa noturna da cidade. A festa, por sua vez, estendeu-se até a manhã do dia seguinte, já na casa da família Brittes

Em depoimento à polícia, o empresário alegou que Daniel teria tentado estuprar sua esposa, Cristiana Brittes, e que o matou "sob forte emoção". Antes de ser assassinado, o atleta teria encaminhado fotos a um amigo em que ele aparece deitado ao lado de Cristiana.

Segundo a polícia e os laudos periciais, o jovem começou a ser espancado ainda na residência da família e que, por estar alcoolizado, não conseguiu reagir às agressões. O jogador foi colocado dentro do porta-malas do carro de Brittes para ser assassinado fora do imóvel. 

O corpo do atleta foi encontrado horas depois por equipes da polícia parcialmente degolado e com o órgão genital mutilado. Dois anos após o crime brutal, a faca utilizada no crime não foi encontrada, assim como o celular de Daniel. E, embora sete pessoas tenham sido denunciadas por participação no assassinato, somente Edison Brittes permanece preso.

De acordo com o advogado da família do jogador, Nilton Ribeiro, o empresário segue detido devido ao seu alto nível de periculosidade. "O caso dele é mesmo de prisão preventiva, até mesmo para que ele não fuja ou tente induzir alguma testemunha. Se não fosse a pandemia, esse processo já teria sido remetido para o plenário tribunal do júri", explicou. 

Enquanto isso, a família do atleta segue tentando amenizar a dor da perda. "Você faz muita falta pra mim, pra todo mundo e pra sua filhinha. Mas saiba que estamos aqui, seguindo a vida, e lutando por Justiça", disse Eliana Corrêa, mãe do jogador. 

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