Jornalismo
Anvisa afirma que ainda não há prazo para liberação da vacina chinesa
Após anúncio de compra da imunização e desistência do governo federal, Coronavac não tem data de regularização
SBT Brasil
• Atualizado em
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que não há data para liberação da imunização do Instituto Butantan, em São Paulo. O anúncio de ontem do governo federal de que 46 milhões de doses da vacina chinesa Coronavac seriam compradas foi negado, hoje, pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
"Lançaremos mão do menor e do melhor tempo, mas não temos a menor pretensão de identificar uma data", disse o presidente da associação, Antônio Barra Torres. A imunização, entretanto, teve bons resultados nos testes clínicos e é considerada uma das mais seguras contra a Covid-19 por não ter apresentado efeitos colaterais, segundo o diretor do Butantan.
Ontem, a assessoria do Ministério da Saúde emitiu nota confirmando que foi assinado um protocolo de intenções para a compra de 46 milhões de doses dessa vacina, que está em fase final de testes. Hoje, o secretário-executivo do ministério afirmou que o governo federal não vai comprar nenhuma dose de medicamento que não tem eficácia comprovada.
O pronunciamento ocorreu horas depois de o presidente Jair Bolsonaro publicar em uma rede social que, no governo dele, qualquer vacina antes de ser aplicada deverá ter comprovação científica da eficácia. Ele também escreveu que o povo brasileiro não será cobaia de ninguém e que não existe justificativa para aporte financeiro bilionário num medicamento que não passou pela fase de testagem.
O embate entre o presidente e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), apoiador da vacina, se deu quando o primeiro disse que o tucano estaria usando a imunização de forma política. "Eu não converso com uma pessoa que usa meu nome para eleições", afirmou.
Ele, em resposta a Bolsonaro, declarou que "não é ideologia, política ou processo eleitoral que salva. É a vacina". Ainda fez apelo para que os governos se juntem em prol da imunização: "Peço ao presidente Jair Bolsonaro que tenha grandeza. E lidere o Brasil para a saúde, a vida e a retomada de empregos. A nossa guerra não é eleitoral. É contra a pandemia. Não podemos ficar uns contra os outros. Vamos trabalhar unidos para vencer o vírus. E salvar os brasileiros".
"Lançaremos mão do menor e do melhor tempo, mas não temos a menor pretensão de identificar uma data", disse o presidente da associação, Antônio Barra Torres. A imunização, entretanto, teve bons resultados nos testes clínicos e é considerada uma das mais seguras contra a Covid-19 por não ter apresentado efeitos colaterais, segundo o diretor do Butantan.
Ontem, a assessoria do Ministério da Saúde emitiu nota confirmando que foi assinado um protocolo de intenções para a compra de 46 milhões de doses dessa vacina, que está em fase final de testes. Hoje, o secretário-executivo do ministério afirmou que o governo federal não vai comprar nenhuma dose de medicamento que não tem eficácia comprovada.
O pronunciamento ocorreu horas depois de o presidente Jair Bolsonaro publicar em uma rede social que, no governo dele, qualquer vacina antes de ser aplicada deverá ter comprovação científica da eficácia. Ele também escreveu que o povo brasileiro não será cobaia de ninguém e que não existe justificativa para aporte financeiro bilionário num medicamento que não passou pela fase de testagem.
O embate entre o presidente e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), apoiador da vacina, se deu quando o primeiro disse que o tucano estaria usando a imunização de forma política. "Eu não converso com uma pessoa que usa meu nome para eleições", afirmou.
Ele, em resposta a Bolsonaro, declarou que "não é ideologia, política ou processo eleitoral que salva. É a vacina". Ainda fez apelo para que os governos se juntem em prol da imunização: "Peço ao presidente Jair Bolsonaro que tenha grandeza. E lidere o Brasil para a saúde, a vida e a retomada de empregos. A nossa guerra não é eleitoral. É contra a pandemia. Não podemos ficar uns contra os outros. Vamos trabalhar unidos para vencer o vírus. E salvar os brasileiros".
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