Jornalismo
Exclusivo: Vídeos mostram operação de transferência de líderes de facção
Governo do Estado de São Paulo acreditava que o grupo realizaria ataques de represália à medida - o que não aconteceu
SBT News
• Atualizado em
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O SBT Brasil teve acesso com exclusividade a vídeos da mega operação realizada em 13 de fevereiro de 2019. A ação policial envolvia a transferência de chefes da maior facção criminosa do país para presídios federais. Dentre eles estava Marcos Camacho, conhecido como Marcola.
As imagens mostram os presidiários algemados e amarrados pela cintura em fila. Eles caminharam pela pista do aeroporto de Presidente Prudente, cidade do interior do estado de São Paulo, e que foi isolado para a transferência. Eles passam por uma fileira de oficiais fortemente armados. No esquema de segurança, participaram policiais civis, militares e federais, além de agentes penitenciários e soldados do Exército.
Os aviões usados para a transferência foram dois Hercules, da Força Aérea Brasileira. Entre os presos que foram levados para presídios federais também estavam Reinaldo dos Santos, conhecido como Funchal, e Alejandro Camacho Junior, o Marcolinha, condenado a mais de 100 anos de cadeia por tráfico de drogas. Marcola foi levado para o Presídio Federal de Segurança Máxima de Porto Velho, em Rondônia. No entanto, após pouco mais de um mês ele foi transferido para o presídio de Brasília.
Segundo Rui Ferraz, delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, a transferência foi importante. "Eles exercem muito menos influência e movimentam muito menos a organização aqui dentro do estado de São Paulo", afirmou.
O principal temor do Governo, porém, era uma possível onda de ataques em represália às transferências, o que não aconteceu. A razão, segundo especialistas em segurança pública, é de que a facção está preocupada em manter o tráfico de drogas em alta, e um confronto seria um mau negócio, já que a cúpula da organização descentralizou o poder dentro do grupo. "Impessoalizou a estrutura de comando da estrutura e a estrutura organizacional. Você tem sintonia de uma quebrada, você tem sintonia de um presídio, você tem sintonia dos Estados, dos países, independente do nome que está lá a função existe", diz Bruno Paes Manso, pesquisador do Núcleo de Estudos de Violência da Universidade de São Paulo.
A permanência do líderes da facção criminosa nos presídios federais vale por um ano, mas o prazo deve ser prorrogado por mais tempo.
As imagens mostram os presidiários algemados e amarrados pela cintura em fila. Eles caminharam pela pista do aeroporto de Presidente Prudente, cidade do interior do estado de São Paulo, e que foi isolado para a transferência. Eles passam por uma fileira de oficiais fortemente armados. No esquema de segurança, participaram policiais civis, militares e federais, além de agentes penitenciários e soldados do Exército.
Os aviões usados para a transferência foram dois Hercules, da Força Aérea Brasileira. Entre os presos que foram levados para presídios federais também estavam Reinaldo dos Santos, conhecido como Funchal, e Alejandro Camacho Junior, o Marcolinha, condenado a mais de 100 anos de cadeia por tráfico de drogas. Marcola foi levado para o Presídio Federal de Segurança Máxima de Porto Velho, em Rondônia. No entanto, após pouco mais de um mês ele foi transferido para o presídio de Brasília.
Segundo Rui Ferraz, delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, a transferência foi importante. "Eles exercem muito menos influência e movimentam muito menos a organização aqui dentro do estado de São Paulo", afirmou.
O principal temor do Governo, porém, era uma possível onda de ataques em represália às transferências, o que não aconteceu. A razão, segundo especialistas em segurança pública, é de que a facção está preocupada em manter o tráfico de drogas em alta, e um confronto seria um mau negócio, já que a cúpula da organização descentralizou o poder dentro do grupo. "Impessoalizou a estrutura de comando da estrutura e a estrutura organizacional. Você tem sintonia de uma quebrada, você tem sintonia de um presídio, você tem sintonia dos Estados, dos países, independente do nome que está lá a função existe", diz Bruno Paes Manso, pesquisador do Núcleo de Estudos de Violência da Universidade de São Paulo.
A permanência do líderes da facção criminosa nos presídios federais vale por um ano, mas o prazo deve ser prorrogado por mais tempo.
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